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Thursday, May 29, 2014

Pizza party




Na quinta onde estou agora, FlipJack Ranch, têm por habito fazer uma pizza party mais ou menos todos os meses. Convidam amigos e vizinhos, e cada pessoa faz a pizza que quer. Uma mesa comprida é dividida em duas partes: num lado, uma superfície de trabalho onde se estende a massa, previamente feita (por mim, desta vez!), e do outro lado, uma série de ingredientes, desde queijos a carnes e vegetais, molhos e outros condimentos. No topo da mesa está um imponente forno a lenha. 

A pizza de saída foi a deliciosa tarte flambée feita pela Robin, a dona da quinta. Na verdade e como o nome deixa intuir, tarte flambée não é teoricamente uma pizza mas é como se fosse. Esta especialidade Alsaciana, é feita em massa de pão coberta com crème fraîche ou queijo creme, cebola e bacon.


***

On the farm that I'm staying now, the FlipJack Ranch, they do a pizza party more or less every month. They invite friends and neighbors and each person makes their own pizza. A long table is divided into two parts: on one top there's a place to roll out the pizza dough (which was made by me this time!), and on the other top, there's a great range of ingredients, like cheeses and meats, vegetables, sauces and other seasonings. On the end of the table there's a grand wood-fired oven. 

The first pizza to come out was the delicious tart flambé made by Robin, the farm owner. As you've might have noticed by the name, tart flambéed is not theoretically a pizza but practically it is. This Alsatian specialty is made of bread dough topped with crème fraîche or cream cheese, onions and bacon. 



Para a massa de pizza (receita adaptada do livro The Bread Baker's Apprentice que dá para 8 bases de pizza pequenas - 15 a 20cm de diâmetro) 

4 1/2 chávenas de farinha de trigo para pão
1 3/4 c.chá de sal
1 pacote de fermento seco (7g) 
1/4 de c.chá de açúcar
1/4 chávena de azeite
3/4 chávena de água morna
1 chávena de água fria

Comece por misturar o fermento e o açúcar com a água morna. Deixe repousar até o líquido ter uma ligeira camada de espuma. Num food processor misture a farinha e o sal. Junte o azeite, a água com o fermento e a restante água fria. Deixe o food processor trabalhar até a massa estar uniforme e quase a formar uma bola. Polvilhe um pouco de farinha numa superficie, de preferência de pedra, e retire a massa do recipiente do food processor. A massa vai estar bastante mole. Polvilhe um pouco de farinha nas mãos e forme uma bola com a massa. Pincele a massa com azeite, cubra com filme aderente e deixe repousar num recipiente bem grande durante pelo menos duas horas. A massa vai dobrar/triplicar de tamanho. Passadas as duas horas, guarde no frigorifico até cerca de duas horas antes de usar. Se cozer as pizzas para o jantar, o ideal é fazer a massa pouco depois da hora do almoço. Se for para o almoço, então o ideal e fazer no dia anterior e deixar a massa no frigorífico durante a noite. Duas horas antes de usar tire a massa do frigorífico e corte em 8 pedaços com a ajuda de uma faca. Molde 8 bolinhas e deixe repousar por mais 2 horas.

Para a tarte flambée, comece por estender a massa de pizza e coloque-a sobre uma superficie polvilhada com semolina. Espalhe cerca de 2 colheres de sopa de crème fraîche por cima, como se fosse o molho de tomate numa pizza tradicional. Polvilhe com cebola às rodelas, pedaços de bacon* e queijo ralado. Leve ao forno a lenha durante 3 a 5 minutos.

*A cebola e o bacon foram previamente cozinhados numa frigideira.


***

For the Pizza dough (adapted from the book The Bread Baker's Apprentice enough for 8 small pizza - 15 to 20cm diameter)


4 1/2 cups bread flour
1 3/4 tsp salt
1 packet of active dry yeast (7g)
1/4 tsp sugar
1/4 cup olive oil
3/4 cup lukewarm water
1 cup cold water

Start by proofing the yeast by mixing it with the warm water and the sugar until lightly frothy. Mix the flour and salt in a food processor. Add the olive oil, the water with yeast and the cold water. Let the food processor work until the dough is all mixed and starting to form a ball. Dust, a preferably stone surface, with flour and drop the dough on top of it. Dust your hands with flour as well and lightly form a ball with the dough. Brush the dough with olive oil, wrap it in cling film and leave it to rest inside a big bowl for at least two hours. The dough will double/triple its size. Put it in the fridge until two hours before using it. If you want pizza for dinner you can make the dough after lunch. If you want it for lunch, make the dough the day before and leave it the fridge overnight. Two hours before baking, take the dough out of the fridge, and cut it into 8 pieces with the help of a knife. Form 8 balls and leave them to rest for another 2 hours.


For the tart flambée start by rolling the dough and place it over a baking sheet dusted with semolina. Spread about 2 tbsp of crème fraîche on top of the dough, just like you would do with the tomato sauce on a traditional pizza. Sprinkle sliced onions, pieces of bacon* and grated cheese. Bake in a wood-fired oven for 3 to 5 minutes.

*The onions and the bacon were previously cooked in a frying pan




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Sunday, April 20, 2014

Zach's Challah


Hoje tenho uma novidade. Pela primeira vez tenho um convidado aqui no blog! Entretanto, já perceberam que não ando com muita disponibilidade para vir aqui ao blog. Apanhei um voo da Nova Zelândia para os EUA no final de Março e tenho estado pela Califórnia durante as últimas semanas. E têm sido dias maravilhosos. Não que os anteriores não tenham sido. Na verdade não tenho palavras suficientes para descrever esta viagem, os sítios lindíssimos que tenho visitado e as pessoas especiais que tenho conhecido. O que me afasta aqui do blog é a dificuldade que tenho em escrever o que se tem passado. Mas em contrapartida tenho tirado muitas fotografias. E apesar de não concordar a 100% com o ditado "uma imagem vale mais que mil palavras", no meu caso, as fotografias que tenho tirado compensam o facto de não estar a escrever aqui no blog. Para quem quiser espreitar os sítios por onde tenho passado desde que comecei a viagem aqui fica o Pacific Diary. Afinal são duas novidades…! 
Mas voltando ao convidado, conheci o Zach na quinta onde fiquei em Arroyo Grande, entre São Francisco e Los Angeles. A quinta, The Sweet Pea Farm, é um sonho, as donas são duas das pessoas mais simpáticas e bondosas que conheci na minha vida, e o Zach entre muitas outras coisas, é um foodie! Trabalhou em vários restaurantes, viaja com o seu starter de massa de pão com 2 anos de idade e cozinhou várias receitas durante a minha estadia na quinta. Uma delas foi Challah.


***

Today I have something new. For the first time I have a guest here on the blog! Meanwhile, as you might have noticed, I haven't been around here. I caught a plane from New Zealand to the USA by the end of March and have been hanging around in California for the past weeks. Needless to say I'm having the time of my life. Not just now, but ever since this trip began. I truly have no words to adequately describe this trip, the more than beautiful places that I've been visiting and the special people  I've been meeting. What keeps me away from the blog is the hard time I have when trying to write. But I have been taking a lot of photos. And although I don't agree 100% with the saying "a picture is worth a thousand words", in a total absence of words at least I can give you pictures. Have a look at Pacific Diary which is the travel photography journal I started with this trip.
Let's get back to my guest, I met Zach on the farm I stayed in Arroyo Grande, between San Francisco and Los Angeles. The farm, The Sweet Pea Farm, is a dream, the owners are two of the nicest and kindest persons I've ever met in my whole life, and Zach, amongst other things, is a foodie! He worked in several restaurants, travels with his 2 year sourdough starter and cooked several recipes during my stay at the farm. One of them was Challah.



Challah (receita do Zach)

Para a massa:
2 1/2 chávenas de farinha de trigo
1/2 chávena de farinha de trigo integral
1/4 chávena de água, morna
3 ovos
1/4 chávena de óleo vegetal
2 c.sopa de mel
1 1/2 c.chá sal
2 c.chá de fermento para pão

Para pincelar:
1 ovo
1 c.sopa de água

Para polvilhar:
Sementes de sésamo ou de papoila

Numa tigela junte o fermento com a água. Gradualmente incorpore cerca de 1/4 de chávena de farinha. Pode ser menos mas o objectivo é que a mistura continue fluída, como se fosse massa para panquecas. Deixe repousar à temperatura ambiente durante 20 minutos aproximadamente, até ficar com uma aparência borbulhante ou espumosa. Misture o resto dos ingredientes líquidos e o sal e junte tudo à mistura fermentada. Gradualmente incorpore o resto da farinha, reservando cerca de 1/2 chávena, que apenas será adicionada se necessário enquanto estiver a amassar. É preferível ter uma massa mais para o húmida e ir adicionando a farinha conforme for preciso. A massa estará pronta quando tiver uma consistência macia, flexível e passar no teste windowpane. Deixe a massa repousar, levemente pincelada com óleo e coberta com filme, até ter o dobro do volume (aproximadamente 2 horas). Divida a massa em 6 partes, molde em forma de rolo e faça uma trança. Deixe a Challah repousar num tabuleiro de ir ao forno até dobrar o volume, à temperatura ambiente. Pré-aqueça o forno a 190ºC. Misture o ovo e a colher de sopa de água. Pincele a Challah com a mistura de ovo e água e polvilhe com as sementes. Coza durante 40 a 45 minutos até estar num tom castanho dourado.

***

Challah (Zach's recipe)

For the dough:
2 1/2 cups unbleached white bread flour
1/2 cup whole wheat flour
1/4 cup water, at lukewarm temperature
3 eggs
1/4 cup vegetable oil
2 tbsp honey
1 1/2 tsp salt
2 tsp dried yeast


For the egg wash:
1 egg
1 tbsp water

To sprinkle on top:
Sesame or poppy seeds

In a bowl combine the yeast with the water. Slowly add up to 1/4 cup of flour. It could be less but the point is to have a mixture that looks like a fluid batter. Leave it resting for approximately 20 minutes at room temperature until nice and bubbly. Combine the rest of the wet ingredients and the salt and add it to the yeast mixture. Gradually add the rest of the flour, reserving about 1/2 cup, which you'll add only if necessary while you are kneading. It's always better to have it more on the wet side and add the flour as needed. Your dough will be ready when its smooth, pliable and passes the windowpane test. Leave the dough to rest, lightly tossed in oil and covered with plastic film, until doubled in size (approximately 2 hours). Divide the dough in 6 pieces, shape them in strands and braid the Challah. Rest the Challah on a baking tray until it doubles in size, at room temperature. Pre-heat oven to 375ºF. Make the egg wash beating the egg with 1 tbsp of water. Brush the Challah with the egg wash and sprinkle the seeds over the top. Bake for 40 to 45 minutes until golden brown. 





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Tuesday, April 23, 2013

Weekdays vs Weekends



Há alturas em que acho que vivo para os fins-de-semana. É que não penso noutra coisa durante a semana a não ser tudo o que vou fazer no próximo sábado e domingo. Mas isso não significa que não aconteça nada de especial durante a semana ou que as minhas semanas sejam aborrecidas e cheias de obrigações de trabalho (há uns dias mais complicados, claro...!). Os dias de semana trazem-me rotina, mas no bom sentido: levanto-me, tomo as refeições e vou dormir mais ou menos à mesma hora, o que é bom para a sanidade mental e faz com que me sinta uma pessoa organizada. É também durante a semana que faço mais desporto: tenho aula de Padel às 2ºs e yoga duas vezes por semana (nos dias que me der mais jeito).  Apesar de não ver televisão, vejo séries com o m. Normalmente encontramo-nos depois do yoga e vemos dois episódios de uma das nossas séries preferidas: Game of Thrones, Breaking Bad e Homeland. Durante a semana também estudo para os dois cursos EdX que estou a tirar e preparo os posts aqui para o blog. 

***

There are times when I think I am living for the coming weekends. During weekdays I just can’t stop thinking about everything I‘m about to do next Saturday and Sunday. However, that doesn’t mean that nothing special happens during weekdays or that my weeks are particularly boring or filled with work obligations (there are a few complicated days though...!). In a good way, weekdays come hand in hand with routine: I wake up, have meals and go to bed more or less at the same time every day, which I find very good for my mental sanity and makes me feel organized. It is during weekdays that I do some sport activities: Padel class on Mondays and yoga twice a week (whenever I can). Although in general I don’t watch TV, I do watch TV series with m. We meet after yoga and we watch a couple of episodes of our favourite TV series: Game of Thrones, Breaking Bad and Homeland. During the week, I also study for the two EdX Courses I’m taking and prepare posts for the blog.


E, num abrir e fechar de olhos, já é fim-de-semana. E fim-de-semana é altura para tomar o pequeno-almoço fora, jogar um jogo de Padel logo pela manhã, conversar com a minha mãe, ir para a praia ou para Azeitão, cozinhar e fotografar muito, estar com amigos, dormir até tarde, almoçar à hora do lanche e jantar às onze da noite, ler revistas e livros, aproveitar uns minutos para não fazer nada, mesmo nada, olhar para o infinito, sonhar acordada com novas receitas (se bem que isso faço durante a semana também!).

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And suddenly the weekend arrives. And weekends are the perfect days to go out for breakfast, to play an early morning padel game, to talk with my mum, to go to the beach or to Azeitão, to cook and photograph, to be with friends, to sleep until late, to have lunch at tea time and dinner at eleven p.m., to read magazines and books, to take a few minutes and just do nothing, to look at the infinite and to daydream with new recipes (I do this during the week as well!).



Este fim-de-semana foi assim. Sexta-feira fomos jantar a casa de uns amigos, sábado de manhã tomámos o pequeno-almoço na Padaria Portuguesa e seguimos para o Clube de Padel para um jogo. Preparámos os sacos de fim-de-semana e fomos para Azeitão. Enquanto o m. estudava, eu dava passeios pela vila e apanhava flores. Lanchámos umas bruschetas de ricotta com tomate e morangos, temperadas com azeite e vinagre balsâmico. Jantámos cachorros quentes – não comia um cachorro quente há anos! – e vimos o filme The Hobbit. Bom, o m. viu e eu adormeci enroscada ao cobertor. No domingo de manhã comecei logo a cozinhar duas receitas de espargos, tarte de espargos e espargos com molho vinagrete e ovo cozido, que comemos ao almoço. E à tarde, estendi uma manta sobre o relvado, debaixo da sombra de uma das amendoeiras lá de casa, e fiquei a ler revistas, a descansar e a sonhar por umas horas.

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This weekend was just like that. On Friday we had dinner at a friend’s house, Saturday morning we had breakfast at Padaria Portuguesa and went to Clube de Padel for a game. We packed our bags and went to Azeitão. While m. studied, I had a long walk in the village and picked some wild flowers. Around tea time, we had ricotta, tomato and strawberry bruschettas, seasoned with olive oil and balsamic vinegar. For dinner, we had hot dogs – I hadn’t eaten a hot dog for ages! – and late we saw the film The Hobbit. Well, m. saw it, I just felt asleep. On Sunday morning I cooked an asparagus tart and some asparagus with vinaigrette and hard boiled egg sauce that we ate for lunch. And on Sunday afternoon, I just laid on the lawn, under an almond tree, read magazines and books, rested and dreamt for a few hours. 





Espargos com molho vinaigrette à l’oeuf (adaptado do livro “French Provincial Cooking”)

Coza ao vapor meio molho de espargos verdes. Pique muito bem uma chalota ou um pedaço de cebola juntamente com uma colher de sopa de salsa. Junte 3 colheres de sopa de azeite, umas gotas de sumo de limão e tempere com sal e pimenta. Coza um ovo por 3 minutos, retire a gema e junte ao molho. Pique a clara do ovo e junte ao molho. Sirva sobre os espargos.

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Asparagus with vinaigrette à l’oeuf sauce (adapted from the book “French Provincial Cooking”)

Steam half a bunch of asparagus. Chop very finely a small shallot or piece of onion with a tablespoon of parsley. Add 3 tablespoons of olive oil, a few drops of lemon juice and season with salt and pepper. Boil an egg for 3 minutes. Scoop the yolk and add it to the sauce. Chop the white and add it to the sauce. Serve the sauce with the asparagus.




Tarte de Espargos

Para a massa:
250g farinha
125g manteiga
1 gema de ovo
3 ou 4 c.sopa água fria

Para o recheio:
Meio a um molho de espargos, cozidos ao vapor
3 ovos
200ml de natas
1 c.sopa de salsa picada
Sal e pimenta a gosto

Trabalhe a farinha com a manteiga com a ponta dos dedos até obter uma mistura areada. Junte a gema e 3 c.sopa de água e misture com um garfo. Se achar necessário junte mais uma c.sopa de água. Una a massa numa bola com as mãos sem amassar em demasia. Enrole numa película aderente e reserve no frigorífico pelo menos durante uma hora. Estenda a massa sobre uma forma de tarte previamente untada e coloque novamente no frigorífico por mais uma hora. Pré-aqueça o forno a 180ºC. Retire a forma do frigorífico, pique o fundo com um garfo e coloque uma folha de papel vegetal ou alumínio sobre a massa. Deite feijões secos sobre o papel e leve a massa ao forno por 20 minutos. Passados 20 minutos, retire os feijões e o papel e coza a massa por mais 10-15 minutos. Para o recheio, bata os ovos com as natas e tempere com sal e pimenta. Coloque os espargos sobre a massa e deite o líquido por cima. Polvilhe com a salsa picada e leve ao forno por 20-30 minutos ou até o recheio estar firme e dourado. Sirva a tarte morna ou à temperatura ambiente.

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Asparagus tart

For the dough:
250g flour
125gr butter
1 egg yolk
3 to 4 tbsp cold water


For the filling:
Half to one bunch of asparagus, steamed
3 eggs
200ml cream
1 tbsp chopped parsley
Salt and pepper

Work the flour with the butter with your fingertips until the mixture reassembles breadcrumbs. Add the yolks and 3 tbsp water and mix with a fork. If you find it necessary add another tbsp of water. With your hands, make the dough into a ball without kneading too much. Wrap in cling film and set aside in the refrigerator for at least one hour. Roll out the dough on a greased tart form and place it back in the refrigerator for another hour. Preheat oven to 180 º C. Remove the tart from fridge, prick the bottom with a fork and place a sheet of parchment paper or foil over the dough. Spread dried beans on top of paper and blind bake the dough for 20 minutes. After 20 minutes, remove the beans and paper and bake for another 10-15 minutes. For the filling, beat the eggs with the cream and season with salt and pepper. Place the asparagus over the cooked dough and pour the liquid over the top. Sprinkle with chopped parsley and bake for 20-30 minutes or until the filling is firm and golden. Serve the tart warm or at room temperature.





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Wednesday, April 03, 2013

Homemade Bread




Não há nada como vir para Azeitão por uns dias, descansar e pôr alguns assuntos em ordem. 

Já fiz umas adaptações aqui no blog, e agora é tempo de voltar  às receitas. Desde que cheguei de férias que ainda não tinha tido grandes oportunidades de fotografar para o blog. E desde que cheguei de férias ando a fazer pão quase todos os fins-de-semana. Sempre achei que fazer pão não era o meu forte porque sempre que tentei usar fermento de padeiro nada crescia e tudo ficava com um sabor intenso a fermento (tentei fazer bases de pizzas e brioche - uma desgraça...) Até que me decidi experimentar, ainda que relutantemente, fazer a tão conhecida receita do no-knead bread.

A receita no-kead bread não tem nada que saber: misturam-se todos os ingredientes para o pão, ou seja, a farinha, o sal, o fermento e a água, e deixa-se repousar por 12h-18h. Depois molda-se ligeiramente o pão e deixa-se repousar por mais 2h. Por último aquece-se bem o forno com uma panela de ferro lá dentro e coze-se o pão cerca de 40-45min. Não se amassa nada. As ligações tanto plásticas como elásticas do pão formam-se com o tempo em vez de se formarem com o amassar. Por isso é tão importante deixar repousar o máximo possível.

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There is nothing like coming to Azeitão for a few days, to rest and get some things in order.

I've already made a few adaptations here on the blog. And now is time to get back to the recipes. Since I've arrived from my trip that I haven't had much opportunities to photograph for the blog. Also, since I got back, I've made homemade bread almost every weekend. I always thought I wasn't very good at making bread because every time I used yeast nothing would actually double in size or grow in whatever way it was supposed to grow, and there was always a strong yeast flavor on everything (I tried making pizza dough and brioche dough - it was a disgrace...). But then I decided to try, although reluctantly, to make the famous no-knead bread recipe.

The no-knead bread recipe is very simple: you just have to mix every ingredient, flour, salt, yeast and water, and let it rest for 12h-18h. Then, you just shape the dough into a bread and let it rest for a couple of hours longer. After that, you heat the oven at a very high temperature with a dutch pan inside and bake your bread for 40-45min. You just don't knead anything. All the plastic and elastic properties that the bread has are formed during the resting time instead of forming while kneading it. That is why is so important to let the dough rest for as much as possible.



A receita por onde me segui foi a que foi publicada há uns anos atrás no NY Times, com algumas adaptações ligeiras na quantidade de farinha. Tenho experimentado com várias misturas de farinhas: trigo e centeio, trigo e milho, espelta e centeio, farinhas integrais com farinhas normais, vai tudo dar um resultado mais ou menos parecido. Outra coisa que gosto de fazer é polvilhar o pão antes de ir ao forno com umas folhas de alecrim - fica uma delícia! Mas a melhor recomendação que tenho para vos dar sobre esta receita é mesmo usarem a vossa panela de ferro para obterem os melhores resultados em termos de crosta. Eu tenho uma Le Creuset à qual, antes de levar ao forno, retiro a pega da tampa (é só desaparafusar um parafuso) e tapo o buraco o melhor possível com um pouco de papel prata para não haver qualquer fuga de vapor enquanto o pão coze. Só este pequeno pormenor vai fazer com que o vosso pão fique com uma crosta muito estaladiça. 

***

I've followed the NY Times recipe that was published some years ago, with some minor changes in the flour quantities. I've tried with different combinations of flours: wheat ant rye, wheat and corn, spelt and rye, whole and normal flours, and everything has more or less the same result. Another thing I like to do is to sprinkle the bread with fresh rosemary before I bake it - it's delicious! However, the best tip I have for you is to actually really use your cast iron pan to get the best crust. I have a Le Creuset and I take the lid handle off and fill the hole with foil so that there is no steam getting out of the pan. This tiny detail will make a very nice crust on your bread.





No-Knead Bread:

http://www.nytimes.com/2006/11/08/dining/081mrex.html?_r=0




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Wednesday, September 19, 2012

Cheesy pull-apart bread - Bulhão Pato Style

Quem é que não adora o molho das ameijoas à Bulhão Pato? Tenho a certeza que não deve haver Português que não tenha provado o molho das ameijoas à Bulhão Pato, mesmo quem não come as ameijoas, não resiste em ir à travessa e molhar um pedaço de pão naquele molho com sabor intenso a alho, coentros e limão. Eu gosto quando leva manteiga derretida em vez de azeite, mas este último é sem dúvida uma opção mais saudável. Andava já há uns tempos a magicar uma receita que pudesse levar este molho mas sem as ameijoas... e tudo resultou neste video!


In English

Who doesn't love the sauce in clams à Bulhão Pato? I'm sure that there isn't a portuguese person that hasn't tried this sauce, even those who do not eat the clams can't resist dipping a piece of bread in that sauce that has an intense flavor of garlic, fresh coriander and lemon. I like it better with melted butter instead of olive oil, but the latter is certainly a healthier option. I had been wondering about a recipe that could have this sauce but without the clams ... and it resulted in this video!





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Sunday, March 18, 2012

Scones de morango e aveia


Scones de morango e aveia. Este tem sido o alimento principal da minha alimentação e da do m. nos últimos dias. Comemos a todas as refeições. Literalmente. Ontem jantámos scones… só scones!

A receita está mais do que testada e é uma delícia. Têm uma textura muito leve o que faz com que se esfarelem com bastante facilidade. Não dá lá muito bem para os partir ao meio e barrar com manteiga mas ninguém vai querer saber disso assim que levar um pedaço destes scones à boca!




A aveia também melhora não só a textura como o sabor da massa. E claro que dá para substituir os morangos por outros frutos (aqui no blogue já fiz scones de maçã). Podem por mirtilhos, amoras, framboesas ou até uma mistura de frutos silvestres.


Na lista de ingredientes vão reparar que coloco à vossa consideração mais ou menos quantidade de líquido, neste caso de leite e natas. Apesar de serem só duas colheres de sopa, de facto a textura da massa fica diferente. Assim, se preferirem uma massa mais moldável no início e mais consistente depois da cozedura não adicionem mais do que os 125ml de leite e de natas. Se preferirem uma textura mais suave adicionem estas duas colheres. Nesta última hipótese, terão que moldar os scones com a ajuda de uma colher.



Scones de morango e aveia

300gr de farinha
3 c.sopa de açúcar mascavado
3 c.chá de fermento em pó
1 c.chá de bicarbonato de sódio
½ c.chá de sal
120gr de manteiga sem sal
125ml + 1 c.sopa de leite (se necessário)
125ml + 1 c.sopa de natas (se necessário)
1 c. chá de extracto de baunilha
80gr de flocos de aveia
6 ou 7 morangos de tamanho médio, sem pé e cortados aos pedaços

Aqueça o forno a 180ºC. Forre dois tabuleiros para ir forno com papel vegetal e reserve. Num food processor misture a farinha, o açúcar, o fermento, o bicarbonato e o sal. Junte a manteiga cortada aos cubos e misture até a massa parecer areia. Numa tigela grande deite o leite, as natas e o extracto de baunilha e misture bem. Junte aos líquidos a aveia, a massa de farinha e manteiga e os morangos e mexa com a ajuda de uma colher. A massa vai estar com aspecto pegajoso. Utilize uma colher de gelado para moldar os scones sobre os tabuleiros. Conforme o tamanho da sua colher, molde 12-14 scones sobre o papel vegetal, bem afastados uns dos outros. Leve ao forno durante 25 minutos ou até estarem dourados. Retire do forno e sirva mornos com manteiga ou queijo creme.
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Monday, October 10, 2011

BLT com abacate


Continuando com as receitas das férias de verão – até porque com este calor não dá mesmo para pensar noutra coisa – férias não são férias sem que se comam muitas sanduíches. Sobretudo na praia. Há qualquer coisa de especial em saborear uma sanduíche na praia que não é nada igual a comê-la noutro sítio. Então se for a seguir a um banho fresco, sabe melhor ainda. Eu adoro sanduíches e esta é uma combinação clássica à qual adicionei umas fatias de abacate – se seguem o blog há algum tempo, sabem como eu adoro abacate!


Comecem por grelhar numa frigideira algumas fatias de bacon, durante 1 a 2 minutos de cada lado. Entretanto torrem ligeiramente umas fatias de pão na torradeira (se for para levar para a praia eu prefiro não torrar o pão e fazer as sanduíches com pão fresco). Barrem as fatias de pão com maionese, e disponham folhas de alface (de preferência uma alface de folhas mais estaladiças) seguidas de rodelas de tomate, fatias de bacon já grelhadas e de fatias de abacate.

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Friday, July 08, 2011

Tartine de egg salad


Este ano a minha época balnear começou cedíssimo. Só isso explica não andar aqui, de volta do blog. Como sempre os vossos comentários são muito inspiradores e estou a adorar ter novas visitas por aqui.

Tenho cozinhado, sim, muitas saladas, uma óptima de pepino, abacate e feijão encarnado (assim que encontrar novamente bons abacates partilharei convosco a receita), outra de feijão branco, rabanetes e salsa. Também fiz um patê de sardinha muito cremoso, um tagliatelle com legumes assados e camarões (ainda na fase in the mood for pasta), bruschetas, também de camarão, com molho de natas e limão.

E tenho comido muitos ovos, em parte graças a um balde cheio (literalmente) de ovos biológicos que a minha amiga F. me ofereceu em Junho. E uma das coisas que mais gosto de fazer com ovos é egg salad ou egg mayonnaise, como queiram chamar-lhe. É basicamente ovos cozidos picados com maionese e mais uns temperos. Eu gosto de por um pouco de mostarda e umas ervinhas, salsa, cebolinho ou endro.

No último fim-de-semana que estive em Madrid com as minhas amigas, em Maio, fomos ao Le Pain Quotidien, como sempre fazemos, e lá experimentei a tartine de egg salad que eles servem. Tartine é o nome que os franceses dão a uma fatia de pão barrada com qualquer coisa. No caso da tartine de egg salad do Le Pain Quotidien, era uma grande fatia de pão integral/mistura coberta de egg salad, alcaparras e anchovas. A combinação alcaparras+anchovas é (maravilhosamente) desafiante e por isso se preferirem algo mais suave, ou veggie, eu sugiro uns rebentos de alfafa, que ficam muito bem com ovo cozido, tal como fatias muito finas de pepino, ou tomate ou até algumas folhas de agrião.

Mas já sabem, tal como em muitas outras receitas, experimentem e escolham o que vos parecer melhor e mais saboroso!


Tartine de egg salad


2 ou 3 fatias de pão (no meu caso, integral com sementes de sésamo)
2 ovos cozidos e bem picados
1 c. sopa de maionese
1 c. chá de mostarda
1 c. chá de salsa, cebolinho ou endro picado
Sal e pimenta a gosto
10-12 alcaparras
Rebentos de alfafa
Um fio de azeite


Numa taça misture os ovos, a maionese, a mostarda e a salsa ou cebolinho. Prove e tempere com sal e pimenta a gosto. Barre uma fatia de pão com a egg salad, seguido de alguns rebentos de alfafa e algumas alcaparras. Termine com um fio de azeite e sirva de imediato.


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Thursday, May 05, 2011

Coconut bread

Já tem alguns dias... mas vejam mais aqui!!!
Obrigada twiggs!!!

Dica Naturopatia by Maria

O Coco é uma fruta rica em sais minerais (principalmente em potassio) indicada para mineralizar o organismo; o seu principal componente (depois da água) são os ácidos gordos saturados (88,6%), por isso deve ser uma fruta que devemos tomar com moderação, em poucas quantidades. É rico em fibra, vitamina E (antioxidante) e algumas vitaminas do grupo B.


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Sunday, October 10, 2010

Bruschetta de shiitake e sálvia


Sou só eu que acho, ou o tempo parece que está a voar? A chuva já cá está outra vez e o frio não tarda. Ultimamente tenho passado muito tempo pelo Príncipe Real. Estou fã do Orpheu e vou lá tomar o pequeno-almoço ou lanchar sempre que posso. Depois aproveito para ir ao mercado biológico ou apenas sentar-me num banco de jardim e ler um pouco.

Este sábado não foi excepção. Depois de um grande sumo de laranja, um café com leite de soja e de um estudo intensivo da Vogue para me por ao corrente da moda Outono/Inverno 2010, parei numa das banquinhas do mercado do Príncipe Real e comprei uns cogumelos shiitake e um molho de sálvia fresca para fazer esta bruschetta.


Bruschetta de shiitake e sálvia

1 fatia de pão tipo Alentejano
250 gr de cogumelos shiitake
5 ou 6 folhas de sálvia fresca picada
1 a 2 c. sopa de azeite
1 c.chá de manteiga
Sal e pimenta

Coloque uma frigideira ao lume e deixe aquecer bem. Com a ajuda de um pincel ou escova de vegetais, limpe os cogumelos. Corte grosseiramente os maiores e envolva todos num pouco de azeite. Deite os cogumelos na frigideira e deixe saltear durante 2 ou 3 minutos. Junte a sálvia e cozinhe por mais 1 minuto. Fora do lume, junte a manteiga e tempere com sal e pimenta a gosto. Retire os cogumelos da frigideira e reserve. Volte a por a frigideira ao lume. Deite mais um pouco de azeite sobre a fatia de pão e toste-o na frigideira (assim o pão absorve todo o sabor dos cogumelos e da sálvia). Assim que o pão estiver tostado, retire do lume e disponha os cogumelos por cima. Sirva de imediato.


Dica Naturopatia by Maria

A Salvia (Salvia Officinalis)é um potente bactericida, utilizada frequentemente em farintites, larigintes, anginas e gripes. Possui uma acção anti-séptica e cicatrizante.

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