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Tuesday, April 09, 2013

Entertaining...


... for one

Adoro estar com os meus amigos, com o m. e com a minha família, mas há qualquer coisa em estar apenas comigo que me conforta e acalma e que me faz ser mais eu. E foi com este mindset que fui dar um passeio até à praia da Ursa, celebrar um dia lindo de primavera, com sol mas ainda algum frio. 


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I love spending time with my friends, with m. and with my family, but there's something about being alone that really comforts and calms me allowing me to be more myself. With this mindset, I went for a walk in praia da Ursa to celebrate a beautiful spring sunny but still cold day. 





Aproveitei e inspirei-me nalguns temas da mais recente edição da revista Kinfolk: levei papel e caneta para escrever a uma amiga e ía decidida a apanhar umas flores e ramos selvagens para mais tarde fazer uns arranjos de flores lá para casa. Fui mais além, e agarrei numa caixinha de aguarela azul, num pincel e num caderno de folhas grossas para pintar o que me apetecesse. Pus tudo dentro de uma cesta, juntamente com uma manta, um termos de chá de jasmim, uma maçã e a máquina fotográfica, claro. 

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I let myself be inspired by the latest Kinfolk magazine issue: I arranged some paper and pen to write to a friend and was determined to pick up some wild flowers and branches to take home. I went a bit further and grabbed a tiny blue watercolor, a thin brush and a few pieces of thick paper to paint whatever would be on my mind on the moment. I put it all inside my beach basket, along with a blanket, hot jasmine tea, an apple and my camera, of course.



... for two

Quando cheguei do meu passeio, já cheia de apetite, decidi fazer um creme de cogumelos para mim e para o m. Sempre fui um pouco céptica em relação a creme de cogumelos. Primeiro porque me faz lembrar sopas de pacote, depois porque os cogumelos têm bastante água e normalmente os cremes de cogumelos são, como o próprio nome indica, cremosos, e isso implica, por exemplo, usar batata, engrossar com farinha, por natas, enfim qualquer uma destas hipóteses não me agrada por aí além. Mas já encontrei alternativa, claro. Já experimentei com feijão branco e mais recentemente com arroz e digo-vos que a minha preferência vai para o arroz. É um creme de risotto de cogumelos: tem bastante textura, é cremoso na mesma, é saudável, e sabe muito a cogumelos, o que é que eu posso querer mais?

Creme de cogumelos (quantidades aproximadas para 4 porções)

15 cogumelos marron de tamanho médio, limpos de terra e cortados ao meio
1 cebola cortada aos pedaços
Entre 1/2 a 1 chávena de arroz integral (previamente demolhado por 8h)
1 c. chá de manteiga
1 fio de azeite
sal a gosto
Água q.b.

Num tacho bem grande salteie durante uns minutos a cebola e os cogumelos com a manteiga e o azeite. Junte o arroz e deixe cozinhar por mais um minuto ainda sem água. Junte água a ferver suficiente para cubrir o arroz e os vegetais e deixe cozer em lume médio. Tempere com sal. A cebola e os cogumelos vão cozer rápido por isso só quando o arroz estiver bem cozido é que pode retirar o tacho do lume e passar com a varinha mágica, adicionando água à medida que for necessário e de modo a criar a consistência desejada. Sirva com iogurte natural e salsa picada.

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When I arrived from my stroll, with quite an appetite I must say, I decided to make a mushroom soup for me and for m. I've always been kind of skeptical about mushroom soup. Not only it reminds me of store bought mushroom soups, but also because mushrooms have a lot of water inside them and mushroom soup is quite creamy, it must be thickened with potato, flour, heavy cream, and honestly I don't like any of this options. I've found an alternative of course. I've already tried with white beans and more recently with rice, which is my favorite. It's a mushroom risotto soup: it has o lot of texture, it's still creamy, healthy and it's very mushroom flavored, what more can I ask for?

Mushroom soup (the quantities are approximately for 4 portions)

15 brown mushrooms,  medium size, cleaned and cut in half
1 onion, chopped
Between 1/2 and 1 cup of brown rice (previously soaked for 8h)
1 tsp butter
1 splash of olive oil
Salt to taste
Water

In a large pan stir fry the mushrooms and onion with the butter and olive oil, for a couple  of minutes. Add the rice and let it cook for one minute more without adding water. Add enough boiling water to cover the rice and the vegetables and let it cook in a medium heat. Season with salt. Both the onion and the mushrooms will cook quite rapidly so you can only remove the soup from the heat when the rice is fully cooked. Use your blender/hand mixer to cream the soup and add more water to achieve the desired consistency. Serve with natural yogurt and chopped parsley.



... for a few

E para terminar este post "Kinfolk-iano" e para quem ainda não sabe, De alma e Coração e Little Upside Down Cake serão anfitriões do primeiro evento Kinfolk em Portugal, que vai acontecer já no próximo dia 27 de Abril. Mais informações no link:

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And to end this "kinfolk-ian" post and for those who still don't know, De alma e Coração and Little Upside Down Cake will host the first Kinfolk event in Portugal, which will take place on the 27th of April. More information on the link:



Design - Kinfolk

Espero ver-vos por lá!

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Hope to see you there!


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Wednesday, June 20, 2012

Potage crème de petits pois


E a Elizabeth David continua assim: “Those who claim not to be able to taste the difference between frozen and fresh peas will perhaps find it instructive to try this dish. Not that a very excellent soup cannot be made with frozen peas, but when fresh peas are at the height of their season, full grown but still young and sweet, the difference in intensity of flavour and scent is very marked indeed”. Digo-vos que gosto muito deste livro. As receitas são fiáveis, simples e clássicas, não há cá reduções esquisitas nem fusões intercontinentais, é a mais pura da culinária francesa. As dicas são preciosas e interessantes, dão mesmo vontade de seguir, a sério.

Adoraria ter feito o que ela sugere, mas fiquei sem paciência (lá está a paciência a arruinar as coisas aqui no blog) de abrir as cascas e retirar todos aqueles baguinhos verdinhos e rendi-me às ervilhas congeladas! Fica a foto de algumas vagens só para dar um arzinho da sua graça.



Ora, as ervilhas devem ser o “vegetal” (tecnicamente é uma leguminosa mas para simplificar o que quero dizer chamo-lhes vegetal) menos gostado, até mesmo não suportado por muitas pessoas. A minha Tia I. detesta, o meu irmão idem, o m. e outros amigos meus não levam uma ervilha à boca.

Mas uma sopa de ervilhas muda completamente este cenário. Esta sopa é extremamente cremosa e aveludada, algo que se consegue não só pela textura da própria ervilha, que é pastosa e algo farinhenta, mas também por passar toda a sopa após cozinhada por um passador fino.

Experimentem só servir esta sopa a alguém que não goste de ervilhas e não lhe digam nada. No geral nem sequer se vão aperceber ao que sabe e nem sonham que serão ervilhas. Mas vão gostar, comer, e quem sabe até chorar por mais. O que me leva a concluir muito rapidamente e sem mais reflexão que o que as pessoas não gostam não é do sabor das ervilhas mas sim de ver o seu arroz imaculadamente branco salpicado ou os seus ovos escalfados perdidos num mar de bolinhas verdes.



Quanto a esta receita propriamente dita, eu reduzi a quantidade de manteiga drasticamente porque tenho que cuidar do meu colesterol, por muito que a Elizabeth jure que meia chávena bem cheia de manteiga é que era o ideal, e “aportuguesei” a receita com uma mistura de manteiga e azeite.


Creme de ervilhas (receita adaptada do livro French Provincial Cooking)

400gr de ervilhas frescas (ou seja 1 pacote de ervilhas congeladas durante qualquer outro mês sem ser Maio, quando de facto há ervilhas frescas à venda...)
1 coração de uma alface, cortado em tiras finas
1 c.sopa de manteiga
2 c.chá de sal
1 pitada de açúcar
Água qb
1 fio de azeite no final

Num tacho derreta a manteiga e salteie a alface. Junte as ervilhas e os temperos. Deixe cozinhar por 10 minutos com a tampa fechada. Junte a água e deixe cozer as ervilhas até estarem tenras. Triture tudo com a varinha mágica ou no copo triturador. De seguida passe por um passador fino e volte a aquecer no tacho, juntando o fio de azeite e mexendo bem. Ajuste o tempero de necessário. Pode servir a sopa assim ou juntar um pouco de sour cream e folhinhas de hortelã.


Dica Naturopatia by Maria
As ervilhas, tal como as restantes leguminosas, são ricas em fibra, mas sobretudo destacam-se pela riqueza nas vitaminas do grupo B, principalmente a B1, que é essencial para o bom funcionamento do sistema nervoso.
Um dado curioso sobre a ervilha é que é um alimento rico em proteína (interessante para vegetarianos ou pessoas que comem pouca proteína animal), mas este nível proteico varia, dependendo se consumimos as ervilhas frescas (6% ) ou secas (22%). Nota: para assimilar bem a proteína das leguminosas lembrem-se de ingerir na mesma refeição algo de cereal (arroz, pão, massa, etc).


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Sunday, April 01, 2012

Eating the rainbow


Há uns dias atrás partilhei no FB um artigo que gostei muito do site wholeliving. Era sobre comer alimentos das cores do arco-íris e quais as particularidades nutricionais que podemos encontrar em cada tipo de cor.

Eu tenho uma fixação pela cor verde. Acho que a minha alimentação só é verdadeiramente equilibrada se tiver ingerido nesse dia um alimento verde - vale beber um mojito ;). E também descobri que tendencialmente não gosto de misturar muitas cores no mesmo prato, mais por uma questão estética do que outra coisa. Enfim, cada um tem as suas manias!

Daí que este artigo tenha tido um especial impacto sobre mim, pois para cada cor do arco-íris era dada uma receita só dessa cor. Decidi experimentar logo a primeira: pasta com molho de beterraba e ricotta. Ficou ótimo! Quem gosta de beterraba vai-se deliciar com esta massa, que também leva tomate seco ao sol e nozes picadas. Tanto o tomate como as nozes suavizam o sabor a “terra” e doce da beterraba e o queijo ricotta dá um toque fresco e cremoso ao prato. A quantidade de beterraba da receita original pareceu-me um pouco exagerada. Eu usei cerca de um terço da quantidade e deu mais ou menos para três porções. E usei beterraba já cozinhada, em vez de assá-la no forno. Sigam a receita original aqui.



Depois de me aventurar na beterraba, tive, claro está, que seguir para os verdes. Fiz um creme de courgette, bróculos e coentros que o m. adorou. Ficou um creme mais para o líquido, tanto que dava para beber perfeitamente por uma chávena, mas muito verdinho e aromático graças à adição dos coentros mesmo à última da hora.


Creme de courgette, bróculos e coentros

1 courgette média, cortada aos pedaços
1 ramo de bróculos, também cortado em raminhos mais pequenos
1 dente de alho
1 c.sopa de azeite
Sal a gosto
Água quente q.b.
1 mão-cheia de coentros

Num tacho grande salteie no azeite a courgette, os bróculos e o alho. Cubra os vegetais com água quente e tempere tudo com uma pitada de sal. Deixe os vegetais cozerem mas não demasiado. Quando sentir que os vegetais estão cozidos e prontos a serem passados com a varinha, junte os coentros e retire do lume. Triture tudo muito bem e sirva.



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Thursday, January 19, 2012

Novos começos*


Neste primeiro post de 2012 escrevo-vos da minha nova casa. Nada como começar o ano novo num novo sítio, mais ao meu estilo. Lembram-se deste post? Então, a minha nova casa é antiga e tem um pé direito alto, não tem varandas mas tem janelas grandes com portadas de madeira, chão também em madeira, e é toda branquinha. Tem as suas excentricidades: além de excessivamente torta e desalinhada, a única casa de banho que existe fica na cozinha e a cozinha, apesar de bem maior que a da anterior casa, claro que também é antiga, o que significa que tenho daqueles fogões pequeninos e muito pouco práticos (se bem que acho que vou dar uma volta a esta situação, dada a importância que dou a cozinhar, não posso me contentar com qualquer coisa!).


Está se mesmo a ver que 2012 para mim vai ser um ano em que me vou dedicar à decoração! Logo eu que tenho uma dificuldade extrema em me decidir, sendo eu balança da cabeça aos pés. Nos últimos dias não tenho feito outra coisa que não seja ver revistas e livros de decoração, pesquisar sites de objectos de design on-line e estudar combinação de cores. Encontrei este site de uma designer de tapetes lindos de mais, e estes azulejos, não são tão giros?!

Ocasionalmente dou uma olhadela ao Design Sponge, ao Apartment Therapy, ao emmas designblogg e a página da Elle Decor. E vocês, aconselham-me algum blog ou site de decoração em particular?


2012 também vai ser mais um ano para me dedicar a uma vida mais saudável com a ajuda destas 50 ideias saudáveis para 2012 do site Whole Living.

E este artigo pôs a pensar no que realmente é importante – recomendo muitíssimo a sua leitura!

E 2012 começou também com uma sopa de lentilhas e caril deliciosa.


*Pós-Edição 1: esta coisa das pressas dá nisto! Estava tão ansiosa por pôr um novo post que me esqueci de falar como deve ser desta sopa. As lentilhas em puré dão uma textura e sabor únicos a esta sopa e o iogurte entra em substituição das normalmente utilizadas natas, promovendo o equilíbrio e dando uma leveza e frescura imediata à sopa.



Sopa de lentilhas e caril


1 cebola média cortada em pedaços
400gr de abóbora cortada em cubos
300gr de lentilhas laranjas
1 dente de alho sem casca
2 c.sopa de azeite
1 c. sobremesa de caril
1 c.chá de sal
1,25l de água
Iogurte natural e coentros ou salsa frescos picados para servir


Num tacho grande e alto, comece por aquecer o azeite e saltear a cebola e o caril durante 2 minutos. Junte o alho, a abóbora e as lentilhas e salteie durante mais 2 minutos. Junte o sal e a água e deixe cozer bem os vegetais. Insira a ponta de uma faca num dos pedaços de abóbora para ver se ela está bem cozida. Nesta altura, as lentilhas estarão praticamente desfeitas, quase em puré. Retire o tacho do lume e triture tudo com uma varinha. Sirva a sopa bem quente com uma colher de sopa de iogurte natural e coentros ou salsa picados por cima.


*Pós-Edição 2: a já saudosa dica saudável!


Dica Naturopatia by Maria

As lentilhas são uma fonte de proteínas, fibras, vitaminas e minerais. São ricas em fibras, ferro e possuem capacidade de reduzir os níveis de colesterol (HDL). São uma boa fonte de proteína vegetal, especialmente quando combinadas com um cereal (arroz, trigo, centeio, etc), uma vez que estes aportam metionina (um aminoácido) às leguminosas, produzindo-se assim uma combinação equilibrada que permite que se obtenham proteínas de alto valor biológico (nutrientes plásticos que o organismo necessita para formar e regenerar tecidos), comparáveis às que estão nos alimentos de origem animal.


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Thursday, December 01, 2011

Sopa de couve-flor com amêndoas torradas


Ainda estou meia atordoada com o livro que vos recomendei a semana passada. Sabem aquela sensação de não quererem que a história acabe e quererem saber mais e mais sobre os personagens (mais ainda por serem reais e não fictícios)? De chegarem a ter saudades? Para quem ainda está meio na dúvida, leiam uns excertos aqui: http://bloodbonesandbutter.net/excerpt/
 
Esta semana o NYTimes publicou um roteiro de 36 h no Porto e não é que o Bugo, o restaurante dos meus amigos é um dos recomendados?! Já tinha dito antes e volto a dizer: não percam a oportunidade de irem lá experimentar os hambúrgueres originais e deliciosos que eles têm!


Mas não é só no NYTimes que o Porto e Portugal são bem referenciados. Já há algum tempo que acompanho de perto o trabalho da Emerson Bethany Fry, da Emersonmade. Comecei por apaixonar-me por uma flor enorme, encarnada, para colocar na lapela de um blazer azulão que tenho, e desde essa altura que tenho acompanhado toda a evolução da designer americana, desde as “flores-acessório” até agora, com uma linha de roupa já lançada. Visito o site dela regularmente, acho-a super criativa, divertida e com muito bom gosto! Ela pretende lançar uma colecção de sapatos e foi isso que a trouxe a Portugal. Leiam tudo aqui: http://www.emersonmade.com/2011/11/30/portugal-where-have-you-been-all-my-life-and-emersons-journal/


Todos os anos, por esta altura, dou-me conta que não dou a devida atenção à couve-flor. Acabo por optar sempre por vegetais verdes ou laranjas e deixo a couve-flor de lado, injustamente. Mas no fim-de-semana decidi fazer uma sopa. Com a mesma simplicidade que a sopa de abóbora, e que praticamente todas as outras sopas. Derreti um pouco de manteiga ao lume e salteei uns ramos de uma couve-flor juntamente com uma cebola e uns dentes de alho. Cobri com água e deixei cozinhar muito bem. Reduzi tudo a um creme aveludado e temperei com sal, pimenta e noz-moscada. Servi com amêndoas torradas num pouco de manteiga e polvilhadas com sal marinho.


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Thursday, November 24, 2011

Sopa de abóbora e um livro que, possivelmente, é o melhor que li nos últimos anos


Sinceramente, invejo, no bom sentido claro, os/as bloggers que publicam posts todas as semanas! Tenho estas fotos tiradas “há séculos” mas fiquei completamente envolvida no excelente livro que vos quero recomendar e isso desviou a minha atenção aqui do blog.

A sopa é do mais simples que há e tem sido a eleita para os jantares das últimas semanas: abóbora, cebola e alho assados com mel, azeite e sal, tudo reduzido a um creme com a ajuda de algumas conchas de caldo de vegetais “homemade” e de uma boa varinha mágica, e polvilhado no final com uma pitada de canela e cominhos. Uma delícia! Tenho acompanhado com um mix de tapas muito mediterrâneas como sardinhas em lata, pimentos assados de conserva, fatias de pão torrado, pesto, mostarda e manteiga. Pensando bem, as tapas não têm nada a ver com a sopa, mas tudo junto sabe tão bem, principalmente quando a vontade de cozinhar está mais em baixo e passou (temporariamente) para segundo plano. Sim, porque agora, cada tempinho livre que tenho é dedicado a este livro: Blood, bones and butter da Chef Gabrielle Hamilton.



O livro, que basicamente relata a biografia da Chef americana, é daqueles que prende a atenção logo nas primeiras páginas. Capítulo a capítulo a história alterna entre divertida, dramática, surpreendente, cómica, sinistra, tal como a vida, mas contada de uma forma tão brilhante e engraçada que é muito fácil identificar-nos com uma ou outra emoção ou situação. Recomendo muitíssimo!


Happy Thanksgiving!


 
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Sunday, February 20, 2011

Minestrone de Inverno


Já não está tanto frio como no final de Janeiro mas ainda estamos no inverno e ainda sabe bem comer uma sopa quente e consistente, com muitos vegetais e leguminosas, uma “sopa-refeição”. Tive como ponto de partida o winter minestrone do restaurante River Café. Adaptei os vegetais ao que havia disponível no supermercado, ignorei o tomate em lata e substituí-o por tomate fresco, troquei o Parmesão por Emmental e claro que adicionei massinhas.
As quantidades são aproximadas e sendo uma sopa há espaço para trocar e/ou adicionar ingredientes.



Minestrone de Inverno

1 cebola, descascada e picada
2 cenouras, descascadas e picadas
4 talos de aipo cortados aos pedaços
1 dente de alho sem casca e picado
1 tomate, sem sementes e cortado aos pedaços
1 lata de feijão branco, escorrido
10-12 folhas de couve, sem talo e cortada às tiras
½ chávena de massinhas
Azeite, sal, caldo de vegetais
Queijo Emmental e pão torrado para servir

Num tacho aqueça cerca de duas colheres de sopa de azeite e refogue a cebola, as cenouras e o aipo. Deixe cozinhar durante 15 minutos. Junte o alho, o tomate e metade das couves. Adicione metade da lata de feijão branco e cerca de 1 litro de caldo de vegetais. Deixe cozinhar durante 20 minutos. Retire uma ou duas conchas de caldo para um recipiente, acrescente o resto do feijão e triture. Adicione este puré à sopa, ajuste o sal e o caldo, junte as massinhas e o resto da couve e cozinhe até a massa estar cozida. Sirva com queijo Emmental ralado e uma fatia de pão torrado.
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Tuesday, January 05, 2010

Sopa de cenoura e gengibre


Feliz Ano Novo!

Primeiro, deixem-me dizer-vos que o nosso jantar foi um sucesso. Fomos jantar à casa nova dos nossos amigos M. e J. Eles têm uma cozinha enorme, tipo 10 vezes o tamanho da minha, super bem equipada, com uma bimby e tudo! Eu mal posso esperar para ter uma cozinha grande, “com muito espaço para desarrumar”, como diz o N….!

Passando à comida, o creme de abóbora com mousse de requeijão estava delicioso. A receita era muito simples e no final levava sumo e raspa de laranja, o que lhe dava um saborzinho muito especial. Quanto ao risotto de caipirinha, bem… nem tenho palavras de tão bom que estava! Normalmente um risotto é assim mais para o gorduroso por causa do queijo e da manteiga, mas nesta receita não havia queijo e a pouca manteiga que levava era “cortada” pelo sabor das raspas das limas. Muito equilibrado e leve e… perfeito!

A primeira receita que escolhi para 2010 foi sopa de cenoura com gengibre. Pois é, gengibre outra vez – estou in the mood for ginger! Além de ter imenso sabor, o gengibre tem também efeitos terapêuticos, sendo uma das plantas medicinais mais populares. O chá de gengibre, por exemplo, é muito bom para as constipações, o xarope é bom para as dores de garganta e as compressas quentes de gengibre aliviam as dores de cabeça. Já a cenoura, toda a gente sabe que a cenoura é uma óptima fonte de provitamina A, fazendo maravilhas à visão e à pele. E agora que “aprendi” a juntar laranja às sopas, já não quero outra coisa.


Sopa de Cenoura com gengibre

5 a 6 cenouras médias, bem lavadas ou descascadas
1 c. de sobremesa de gengibre fresco ralado
2 dentes de alho
1 cebola média
1 c. sopa de azeite
Raspa e sumo de ½ laranja
Sal, pimenta e noz moscada
3 a 4 chávenas de água

Num tacho médio, aqueça o azeite e junte os alhos e o gengibre e mexa durante 1 minuto. Adicione a cebola cortada aos pedaços e deixe cozinhar mais 2 minutos. Junte as cenouras, também cortadas aos pedaços e cozinhe durante 5 minutos. Junte a água, tape o tacho com a tampa e deixe cozinhar em lume brando durante 40 minutos, ou até conseguir desfazer facilmente a cenoura com a colher de pau. Passe tudo com a varinha mágica e junte a raspa e sumo da laranja. Tempere a gosto com sal e noz-moscada. Antes de servir pode junte mais um pouco de gengibre fresco ralado e pimenta acabada de moer.

Nota: eu acompanhei a minha sopa ao almoço com umas fatias de pão de sementes torradas, barradas com queijo creme e salpicadas com azeite, pimenta e alecrim.


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Tuesday, May 19, 2009

Sopa de courgettes e funcho

Devia comer mais sopa. Não é que não goste, muito pelo contrário, eu adoro tudo o que tenha vegetais. O meu problema ultimamente tem sido mais logístico. É que mudei de casa há 6 meses e ainda não tenho uma boa panela de sopa.

E o que é uma boa panela de sopa? Na minha cozinha/casa é uma suficientemente pequena para caber no armário e no lava-loiça (é verdade, não tenho máquina de lavar loiça…) e suficientemente alta para, quando passo a varinha na sopa, esta não espirre por todos os lados. E é exactamente isso que tem acontecido sempre que faço sopa, daí a minha desmotivação.

Porém, enganam-se os que acham que comprei uma panela dessas (aliás algo teria que sair cá de casa para essa panela entrar :D ). Usei um jarro e já não quero outra coisa! Primeiro, a sopa não espirra quando passo com a varinha, depois já fica num recipiente, pronto a servir e pronto a guardar, não preciso de usar conchas e o efeito visual é muito melhor!

Sopa de courgettes e funcho

1 courgette
½ funcho
1 cebola
1 batata
1 dente de alho
Água q.b.
Sal e azeite a gosto

Cortar os vegetais em pedaços e levar ao lume num tacho médio. Deitar água suficiente até cobrir os vegetais e cozinhar até estarem todos bem cozidos (de modo a que se desfaçam apenas com a pressão das costas da colher de pau). Passar com a varinha mágica, ajustar a água de necessário e temperar a gosto com o sal e o azeite.

Nota: antes de servir gosto de por um pouco de pimenta acabada de moer e um pouco de queijo, desta vez feta.
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